11 de nov. de 2010

A Pintura da "Última Ceia"



Embora não possa ser averiguada atualmente, esta história foi reportada como verídica. Ilustra os perigos da vida e as consequências que uma pessoa pode sofrer, se cair em tentação pelos desejos da carne, dos olhos e pela soberba.

A história da pintura "A Última Ceia" é extremamente interessante e instrutiva. Os dois momentos distintos ligados ao fato proporcionam uma lição muito convincente sobre os efeitos de pensamentos errados, na vida de um menino ou menina, de um homem ou mulher.

A Última ceia foi pintada por Leonardo da Vinci - um artista italiano renomado; e o tempo que ele levou para completar a obra foi de sete anos. As figuras que reprensentam os doze Apóstolos e o próprio Cristo foram pintadas através da observação de pessoas que pousaram como modelos vivos. O homem que serviu de modelo para o artista pintar a figura de Jesus foi escolhido primeiro. Quando ficou decidido que Da Vinci pintaria esse retrato, centenas de moços foram cuidadosamente observados, numa tentativa de achar um rosto e a personalidade que exibissem beleza e inocência; livre das cicatrizes e sinais de desgates, causados pelo pecado. Finalmente, após duas semanas de uma busca cansativa, um jovem de 19 anos foi selecionado como modelo para que o artista pintasse o retrato de Cristo. Por seis meses, Da Vinci trabalhou na produção do personagem central, de sua famosa pintura.

Nos próximos seis anos, Da Vinci continuou trabalhando nesta obra de arte sublime. Uma a uma,  as pessoas foram escolhidas a dedo e foram sendo colocadas para representar os onze apóstolos. Só um espaço foi deixado para que a figura de Judas Iscariotes fosse representada como parte final da obra prima. Como vocês se lembram, Judas foi o apóstolo que traiu o Senhor por trinta moedas de prata, que hoje valeriam aproximadamente U$ 16,96. Por fim, durante semanas Da Vinci procurou um homem com o rosto duro e insensível; com a aparência marcada pelas cicatrizes da avareza, da falsidade, da hipocrisia e do crime; um rosto que se revelasse do personagem que traiu seu melhor amigo. Após várias experiências desanimadoras em busca do modelo que representasse Judas, Da Vinci foi avisado sobre a existência de um homem, cujo perfíl se encaixava perfeitamente com os requisitos necessários, e foi informado de que este homem se encontrava num calabouço em Roma - condenado a morte, devido a uma vida de crime e assassinato.

Da Vinci viajou para Roma pela primeira vez, e este homem foi trazido para fora de seu cárcere no calabouço e exposto à luz do sol. Neste instante, Da Vinci viu um homem sombrio e escuro; seu cabelos longos, grossos e sem cuidados, cobriam seu rosto desordenadamnete, delineando um homem pecador e totalmente arruinado. Enfim, o famoso pintor achara a pessoa que servira de modelo para representar o personagem de Judas em sua pintura.

Com permissão especial concedida pelo rei, o prisioneiro foi levado para Milão, onde a pintura estava sendo realizada. Durante mêses, todos os dias,  o tal homem se sentou diante de Da Vinci, em horas pré marcadas, enquanto o talentoso artista de forma perseverante continuava sua tarefa de transmitir em sua pintura a alma deste personagem que representava o traidor de nosso Salvador. Enquanto finalizava sua última pincelada, Da Vinci virou para os guardas e disse: "Eu terminei. Vocês podem levar o prisioneiro embora".

Quando os guardas foram levando o prisioneio embora, ele soutou-se e correndo até Da Vinci, chorando - disse: Oh, Da Vinci, olhe para mim! Você não sabe quem sou?
Da Vinci com olhos treinado de estudante com caráter maravilhoso, com cuidado analisou a fisionomia do homem, cuja face ele tinha observado constantemente nos últimos seis mêses, mas respondeu: "Não, eu nunca vi você em minha vida antes, até ser apresentado à mim em Roma. Então, o prisioneiro levanto seus olhos ao céu e disse: "Oh Deus, será que eu desci tanto?". Virando seu rosto em direção ao pintor ele chorou: "Leonardo da Vinci! Olhe para mim novamente...sou o mesmo homem que você pintou há sete anos como a figura de Cristo!".

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Dizem que esta história sobre a pintura "A Última Ceia" é verídica, e ela nos ensina de maneira impactante, um lição sobre os efeitos de pensamentos certos e errados na vida de um indivíduo. Ali estava um jovem homem cujo caráter havia sido tão puro e intocado pelos pecados do mundo, que havia apresentado a inocência e a beleza que se encaixaram para a representação de Cristo. Mas após sete anos, levado por pensamentos pecaminosos e uma vida de crime, ele se transformou na figura perfeita para representar na mesma pintura, o personagem do maior traidor já conhecido na história da humanidade - Judas.

Autor desconhecido.

Fonte: Jovem Bytes

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